Substituições vão ser pagas…

26 02 2008

Substituições vão ser pagas como serviço extraordinário

(as realizadas até 19 de Janeiro de 2007)
6 sentenças transitadas em julgado do Tribunal Central Administrativo
  




FNE anuncia que vai participar na manifestação de 8 de Março

26 02 2008
25.02.2008 – 20h05 Lusa (Jornal Público)
A Federação Nacional dos Sindicatos de Professores (FNE) vai afinal participar na manifestação convocada pela Fenprof para 8 de Março, contra a política educativa do Governo e os “ataques à escola pública e aos professores”.No entanto, a FNE tinha anunciado na quinta-feira que não iria participar no protesto, salientando tratar-se de uma iniciativa da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) que não auscultou previamente as restantes estruturas sindicais.

“Verificou-se que há disponibilidade para uma organização conjunta da marcha e, dentro do espírito de convergência de análise da actual situação do sector da educação, considerámos que estão reunidas as condições para integrarmos o conjunto de entidades que organizam a marcha”, afirmou hoje João Dias da Silva, secretário-geral da FNE, em declarações à agência Lusa.

A Fenprof anunciou na passada terça-feira a realização de uma manifestação nacional no dia 8 de Março, uma “Marcha da Indignação” que arrancará do Marquês de Pombal, Lisboa, em direcção à Assembleia da República, onde se realizará um plenário de professores.

A 8 de Março, os docentes vão manifestar-se sob os lemas “Assim não se pode ser professor” e “A escola pública não aguenta mais esta política”, frases que se poderão ler em cartazes, faixas, bandeiras ou t-shirts.

“Com estas pressões todas, com estes horários de trabalho, com esta avaliação de desempenho, com a forma como os professores são permanentemente desvalorizados e insultados pelo Governo e Ministério da Educação não há condições para o exercício da profissão”, afirmou terça-feira Mário Nogueira, secretário geral da Fenprof.

Por outro lado, acrescentou, a escola pública “não aguenta mais” as políticas definidas pela equipa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, nomeadamente as alterações à gestão escolar, a entrega do ensino básico aos municípios e “a forma desqualificada como algumas medidas têm sido implementadas”.

A última manifestação de professores realizou-se a 5 de Outubro de 2006 e reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes, em protesto contra o novo Estatuto da Carreira Docente, tendo sido anunciada no próprio dia uma greve nacional de dois dias.

Hoje, em declarações à Lusa, Mário Nogueira afirmou ter a expectativa de uma adesão dos docentes “à volta” da verificada no protesto de 2006, sublinhando que a marcha deste ano “será um momento histórico da luta dos professores”

De acordo com o responsável, participam no protesto, além da Fenprof e da FNE, o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades, o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades, a Associação Sindical de Professores Licenciados, o Pró-Ordem, o Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação/Federação Portuguesa dos Profissionais de Educação, Ensino, Cultura e Investigação e o Sindicato Nacional Democrático dos Professores/Federação Nacional do Ensino e Investigação.





É URGENTE EVITAR O CAOS NA EDUCAÇÃO – ANP

26 02 2008

A Associação Nacional de Professores apreensiva com o crescente grau de crispação que se vive na educação e nas escolas em particular, e preocupada com as graves consequências que daí poderão decorrer para os mais directamente interessados no processo educativo – alunos, famílias, educadores e professores -, pediu hoje audiências ao Presidente da República, a todos os partidos políticos e a todos os grupos parlamentares.

Pretende a Associação Nacional de Professores que os órgãos de soberania a quem compete a fiscalização e acompanhamento da acção do governo, promovam o reequacionamento de todas as medidas que têm gerado instabilidade nas escolas e posto em causa o prestígio e a dignidade da classe docente.

É imperioso que o Ministério da Educação reconsidere as medidas que vem tomando, abandone a linguagem ofensiva que tem vindo a adoptar com os docentes e abra espaço a uma discussão sincera e aberta com os professores, que permita evitar o caos que ameaça tomar conta das escolas e de todo o sistema educativo.

Braga, 25 de Fevereiro 2008

O Presidente da Direcção Nacional